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RESUMO DO CV PROFISSIONAL
Aránzazu Hopkins Barriga é professora de História da Arte Peruana da Universidade Nacional de San Marcos (UNMSM - Escola de Arte e Escola de Conservação e Restauro); também dá aula em outras duas universidades de Lima (na Faculdade de Arte e Design da Universidade Católica do Peru e na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Ciências Aplicadas).

Atualmente é também diretora do Museu Sítio Huallamarca, conseguindo comprometer, consolidar e gerir alianças estratégicas com diferentes instituições. Em 2018, foi coordenadora geral do Fórum Internacional de Cultura: Museus, memória e sociedade, da Direção Geral de Museus do Ministério da Cultura do Peru, e diretora interina do Museu de Arte Italiana. Em 2019 foi diretora interina do Museu Nacional de Arqueologia, Antropologia e História do Peru (MNAAHP). Atualmente dirige a coordenação de conservação e restauro de bens móveis do Ministério da Cultura; é comissário de bens culturais do Ministério da Cultura do Peru; e é coordenador do grupo de pesquisa “CARAL”, liderado pela antropóloga e arqueóloga Ruth Shady, fundadora e diretora do projeto arqueológico do mesmo nome.

 

Tem mestrado em História da Arte, pela Universidade Nacional Mayor de São Marcos (Peru). É restauradora certificada pela Escola Nacional de Conservação, Restauração e Museografia "Manuel del Castillo Negrete" (no México). Com mais de vinte anos de experiência profissional, em museografia, curadoria, curadoria de exposições, gestão e administração de museus, dedica-se também à Gestão Cultural Institucional, dirigindo a gestão de coleções arqueológicas, históricas e artísticas, e organizando protocolos de conservação preventiva, bases de dados para cadastro de inventários, gestão de arquivos, apoio logístico e administrativo em museus e galerias.

 

Trabalhou como consultora da coleção de Arte Peruana do Bryn Mawr College – Pensilvânia, onde também foi professora no Programa de Especialização em Museus. Foi restauradora na curadoria de Pré-história da subdiretoria de Arqueologia do Museu Nacional de Antropologia do México (INAH) e restauradora responsável pela conservação dos restos ósseos humanos recuperados na missão San Fernando Velicatá (Baja California, México); e pela coleta de amostras para datação de restos ósseos mantidos no Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH Centro Ensenada, BC, México). Dirigiu a área de restauração da biblioteca Mapoteca Manuel Orozco y Berra do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca do México; como curador da exposição permanente e curador das exposições temporárias. Criou diretrizes para a organização de acervos documentais e fundos de incunábulos.

 

Em 2010, publicou o livro “Tradição e inovação nos desenhos de mantas têxteis no Peru: o caso dos tecidos Marangani” (Centro de Estudos e Publicações (CEP). Também publicou artigos científicos em diversas revistas culturais no México, Estados Unidos, Equador e Peru.

 

 

RESUMO DA APRESENTAÇÃO

 

A arte popular ou “arte tradicional” ou “arte indígena”, considerada segundo o contexto que a abriga e os parâmetros que a sociedade ocidental nela definiu, representa a diversidade cultural latino-americana.

A arte "popular", chamada também de “arte de massa”, “arte comum”, ingênua, artesanal, rural e até primitiva pelos estudos metodológicos do século XIX, continua sendo um campo diferenciado para a pesquisa dos estudos culturais. A arte popular é uma grande fonte de aprendizagem em todos os sentidos: espirituais, filosóficos, artísticos; ela engloba tantas afirmações que para muitos é difícil defini-la em sua totalidade como um espaço expressivo que lida com várias fontes. Mas a arte não é isso mesmo? Não seria justamente um espaço onde se desenvolve o pensamento criativo e, ao mesmo tempo, molda-se a sociedade?

A arte tem o poder de continuidade técnica e de transformação material. A arte é definida dentro do patrimônio cultural dos povos onde a preservação é um importante traço que caracteriza a cultura e que fornece novas funções que se manifestam em produtos gráficos, tangíveis e efêmeros.

A arte popular no Peru é particularmente importante porque é diversificada e reflete o multiculturalismo de nossa nação; os milhares de produtos culturais que compõem a arte peruana em geral não são alheios à sua influência e história, que hoje é um aspecto estético indivisível. Pertence a um espaço cultural com estrutura, obedece a regras determinadas pelo público, consumo e, sobretudo, tradição. A circulação e valorização dos objetos depende do tipo de sociedade que o utiliza e o admira, é uma arte que interage com o meio, experimenta, representa, não tem vínculos.


 

Link de Acesso: 

https://us02web.zoom.us/j/81316152558

ID da reunião: 813 1615 2558